Após denúncias, Ministério Público abre investigação para apurar venda de cerâmica de negros escravizados

O órgão afirma que, após o envio das informações, avaliará quais medidas cabíveis serão tomadas.

Continua após a publicidade..

O Ministério Público estadual (MP-BA) notificou nesta quarta-feira (9) a loja localizada no aeroporto de Salvador, para apurar o caso da comercialização de estatuetas de negras e negros escravizados. Na última segunda-feira (7), uma foto passou a circular nas redes sociais com sete objetos ao lado de uma etiqueta branca: “Escravos de cerâmica – R$ 99,90, a unidade”.

De acordo com o MP-BA, a denúncia foi recebida na terça-feira (8), e foi instaurado o procedimento para apurar os fatos. Nesta quarta, a Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo determinou a notificação da representante da loja, que deve fornecer informações em um prazo de cinco dias a contar da data do recebimento da notificação. 

O órgão afirma que, após o envio das informações, avaliará quais medidas cabíveis serão tomadas.

A loja Hangar das Artes chegou a emitir nota, ainda na segunda-feira, afirmando que cancelou a venda do souvenir de negros escravizados. O assunto veio a público após um turista carioca publicar a foto da prateleira do estabelecimento com as peças e repercutiu mal. Vovô, fundador do bloco Ilê Aiyê, criticou a venda e ativistas do Movimento Negro prometeram levar o caso à Justiça.

Fonte: Metro1

				
					console.log( 'Code is Poetry' );
				
			

Contato