Caboclo, que defende sua inocência, foi afastado temporariamente uma semana antes do início da Copa América de 2021 que foi realizada entre junho e julho no Brasil, após uma dirigente da CBF denunciá-lo por vários episódios de assédio sexual e moral ocorridos desde abril de 2020.
A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou “vacância” no cargo de presidente, após confirmar uma nova sanção disciplinar contra Rogério Caboclo, até então chefe do futebol brasileiro, afastado da liderança em junho por acusações de assédio sexual e moral.
Os presidentes das federações brasileiras de futebol, que compõem a assembleia geral, decidiram “por unanimidade” confirmar uma nova sanção de mais de 20 meses imposta a Caboclo pela comissão de ética da CBF, informou a entidade em comunicado divulgado na noite de quinta-feira.
Com a nova punição, produto de uma denúncia de assédio moral por parte de uma dirigente da CBF, a “proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol” chega a 41 meses, o que supera o tempo restante de seu mandato, iniciado em abril de 2019 e que se encerra em abril de 2023.
Caboclo, que defende sua inocência, foi afastado temporariamente uma semana antes do início da Copa América de 2021 que foi realizada entre junho e julho no Brasil, após uma dirigente da CBF denunciá-lo por vários episódios de assédio sexual e moral ocorridos desde abril de 2020.
A comissão de ética aplicou uma sanção de 21 meses em setembro, mas depois recebeu outra queixa contra ele por assédio moral, a do dirigente, cuja sentença foi confirmada na quinta-feira pela assembleia e que levou ao seu afastamento definitivo do cargo de um das entidades mais influentes do futebol mundial.
Ednaldo Rodrigues Gomes, que liderou a organização interinamente após a primeira suspensão de Caboclo, permanecerá no comando até novas eleições serem convocadas, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
Fonte: A Tarde