Desde junho do ano passado, o menino toma 20 gotas de canabidional por dia porque uma empresa norte-americana doa o produto.
A mãe do pequeno Gabriel, Vanessa Silva, 26 conta um pouco sobre a história do seu filho de 7 anos que sofre com constantes crises convulsivas.
Vanessa relata que buscou diversos tratamentos para o problema do seu filho e que encontrou no canabidiol – CBD, que é o óleo extraído da planta da canabis (maconha), uma solução para as crises que o seu filho sofria. Ela assistiu a um vídeo em que um médico mostrava pesquisas que sugeriam a melhora da qualidade de vida de pessoas que sofrem de crises convulsivas, como o filho dela.
Ela conta que chegou a procurar a médica neurologista que acompanhava a criança para falar sobre o tratamento a base de CBD, mas ouviu uma resposta negativa: “De jeito nenhum”. Fato é que a mãe buscou diversos caminhos até conseguir ter acesso ao óleo, através de uma médica que finalmente prescreveu o medicamento, porém, faltava o dinheiro para o produto.
Desde junho do ano passado, o menino toma 20 gotas de canabidional por dia porque uma empresa norte-americana doa o produto. Vanessa cobra judicialmente que o Estado pague o tratamento.
A mãe do menino Gabriel fará um curso online de plantio de cannabis e extração do óleo, ministrado por uma associação, para não depender das doações. Serão dois meses de aula, por R$ 350,00.
“Sabemos que não tem cura, mas o óleo trouxe qualidade de vida”. Contou.
Na última semana, o Correio da Bahia destacou em uma grande reportagem, esta e outras histórias de famílias baianas que buscam na justiça o direito à medicação para tratar de casos semelhantes ao do menino Gabriel e citou o caso do engenheiro que é único em Salvador autorizado a plantar maconha em casa. Ele obteve o direito na justiça em fevereiro deste ano. Vanessa também aguarda uma decisão favorável para o caso do seu filho.
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Fonte: Correio / Amargosa News