Polícia Federal encontra proposta de decreto para mudar resultado da eleição na casa de ex-ministro

Nas redes sociais, o ex-ministro afirmou que o documento estava separado “para descarte” e que foi divulgado “fora de contexto”. 

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A Polícia Federal encontrou uma proposta de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O material estava guardado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, segundo a Folha de S. Paulo e a GloboNews.

A proposta era reverter o resultado da eleição, que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou, atual presidente do país. A medida, que não foi posta em prática, seria inconstitucional, ocaso será investigado pela Polícia Federal. 

O material foi localizado no armário de Torres durante busca e apreensão feita na terça (10). O ex-ministro teve a prisão decretada essa semana por conta de sua omissão no caso dos ataques ao Distrito Federal, no último domingo. Torres era secretário de segurança do DF, mas foi exonerado após o episódio. 

Torres não estava no Brasil no dia dos ataques, viajou para os EUA, com previsão de retornar no final do mês. Nas redes sociais, o ex-ministro afirmou que o documento estava separado “para descarte” e que foi divulgado “fora de contexto”. 

“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro”, escreveu ele em suas redes sociais.

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Fonte: Correio 24 Horas

				
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