O intuito é reivindicar melhores condições de trabalho e melhores salários através da regulamentação.
Nesta sexta-feira (29) entregadores que prestam serviço para plataformas de delivery começaram a ‘Breque Geral’, greve que vai até domingo (1º).
O intuito é reivindicar melhores condições de trabalho e melhores salários através da regulamentação.
O ato é nacional e mobilizou as principais capitais do país, em Salvador, a greve foi planejada há cerca de 2 semanas.
Segundo afirma André Freire Vieira Reis, vice-presidente da AMMMBA (Associação dos Motofrentistas, Mototaxistas e Motoentregadores da Bahia), o que motivou a organização dos entregadores foi a falta de avanço do Governo Federal e dos patronal (empresas de delivery) no atendimento de pedidos de benefícios e direitos para a categoria.
O estopim para a decisão de greve é a iminência do envio, pelo governo Lula, de um projeto de lei que prevê a regulamentação do trabalho por aplicativo, estabelece um imposto de 27,5% de contribuição previdenciária sobre os ganhos brutos e define um valor mínimo por hora trabalhada, mas passa a contar como período de trabalho apenas o tempo que os entregadores estão se deslocando com a encomenda.
A categoria discorda desse modelo de computação do tempo e pede que conte como tempo de serviço o período em que ficam conectados ao aplicativo para trabalhar.
De acordo com o representante da AMMMBA, foi feita uma ação para garantir que todos os entregadores de aplicativo não prestassem serviço em shoppings da capital, com isso muitos restaurantes e outros estabelecimentos com serviço de entrega, que não tinham motoboys particulares, tiveram o serviço de delivery suspenso.
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Fonte: Mídia Bahia / Correio 24 Horas