Adaedson Costa, da Federação Nacional dos Petroleiros, destaca a necessidade de reestatização para equilibrar os preços.
Em novembro, o preço do gás de cozinha atingiu um recorde histórico em 71 municípios brasileiros, superando a maior média nacional semanal do século, atingindo R$ 113,66.
O OSP (Observatório Social do Petróleo) revelou que, em Tefé, Amazonas, o botijão de 13 quilos do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) foi comercializado a R$ 152, o valor mais alto do país.
A análise do OSP indica que 6 das 10 cidades com preços mais elevados estão na região Norte, parcialmente abastecida pela Ream (Refinaria da Amazônia), privatizada há um ano.
No Rio de Janeiro, Macaé lidera com R$ 123 pelo botijão, seguida por Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84), em São Paulo, Marília tem o maior custo do gás de cozinha, registrado em R$ 114,44.
A lista das 10 cidades com o custo mais alto inclui Tefé (AM), Alta Floresta e Sinop (MT), e destaca a preocupação com a disparidade de preços na região Norte, acentuada pela privatização da refinaria.
Adaedson Costa, da Federação Nacional dos Petroleiros, destaca a necessidade de reestatização para equilibrar os preços.
O economista Eric Gil Dantas aponta que a região Norte enfrenta preços mais altos devido à média ponderada 24% acima da nacional, influenciada pela privatização da refinaria, e à maior margem de distribuição e revenda, com custos logísticos elevados de transporte.
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Fonte: Informe Baiano