Promotoria Regional Ambiental inicia a operação “Pássaros Livres”

A finalidade é coibir a realização de eventos clandestinos de animais silvestres, mais especificamente torneios ilegais de passarinhos.

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Neste domingo (10), a Equipe de Campo da Promotoria Regional Ambiental do Recôncavo Sul, sediada em Santo Antônio de Jesus, com o apoio da Polícia Militar, 14 BPM, deu início à operação “Pássaros Livres”, com a finalidade de coibir a realização de eventos clandestinos de animais silvestres, mais especificamente torneios ilegais de passarinhos.

A equipe reunida dirigiu-se à localidade de Cruzeiro de Laje, conforme orientação da denúncia chegada ao Ministério Público.

No local indicado, por volta das 08:00 horas, flagraram a realização de um torneio ilegal de canto de passarinhos, em um espaço de shows.

Após contato com os organizadores, ficou constatado de fato a ilegalidade do evento, já que não possuíam autorização do INEMA. 

Foram encontras inúmeras aves mantidas ilegalmente em cativeiro, junto com aves que possuíam “anilha”, o que é vedado pela legislação ambiental.

Durante a averiguação minuciosa das aves, foram identificados pássaros com anilhas apresentando sinais de adulteração, além de um pássaro anilhado com a pata mutilada, o que configura crime de maus tratos. 

No total, foram apreendidos 98 pássaros (Papa-capins) que foram conduzidos junto com 15 participantes do evento, para a delegacia de Santo Antonio de Jesus, onde foram apresentados e responderão pelos delitos cometidos.

Outros 03 participantes deste evento, devidamente identificados, que se evadiram do local sem comparecer à Delegacia, responderão com mais rigor pelos crimes ambientais cometidos. 

Após a formalização do flagrante na delegacia de polícia, todos os animais foram encaminhados ao CETAS de Cruz das Almas para que sejam devidamente rastreados e cuidados para futura reinserção na natureza.

Por fim, Dr. Julimar Barreto Ferreira, Promotor de Justiça Regional Ambiental, ressaltou que não é permitido “legalizar” um animal silvestre (da natureza) capturado no meio ambiente.

As anilhas só podem ser colocadas por criadores legalizados, em filhotes de animais que já nasceram em cativeiro, após prévia autorização do órgão ambiental.

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Fonte: ASCOM

				
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