A garota também é menor de idade, com 17 anos, e não 20 ou 21, como havia afirmado o pai da vítima, segundo ela, o desentendimento entre ambas é antigo.
A jovem que se envolveu em uma briga com uma adolescente de 15 anos, no fim da tarde desta terça-feira (27), na região do Pé de Serra, em Mutuípe, e que resultou em agressão com um cabo de vassoura, enviou explicações e a sua versão do ocorrido.
A garota também é menor de idade, com 17 anos, e não 20 ou 21, como havia afirmado o pai da vítima, segundo ela, o desentendimento entre ambas é antigo.
“Vim dar a minha versão sobre todo esse acontecimento ocorrido nesta terça-feira, 27 de maio. Achei de extrema importância apresentar a minha versão dos fatos. O pai da vítima, em seu lamento, falou inverdades sobre tudo o que aconteceu. Nosso desentendimento não é de hoje; ela já tentou me prejudicar em outras situações, nas quais eu mesma afirmei que ela não tinha esse direito”, declarou.
A jovem de 17 anos negou que tenha ameaçado a estudante de 15 anos.
“Em uma de suas falas, o pai da jovem relatou que ela havia sido ameaçada, algo que não ocorreu em momento algum. A ‘vítima’ já havia me perseguido enquanto eu ia para o trabalho, na terça-feira, dia do ocorrido. Tenho áudios e mensagens dela mesma me chamando para um ‘debate’, o qual não foi evitado por questões objetivas. Nosso desentendimento poderia ter sido evitado, mas eu agi em legítima defesa”, afirmou.
Segundo informações passadas pela adolescente, outra menor também está envolvida no desentendimento: “A todo momento, ela e outra companheira se mostraram violentas, e decididas em relação à atitude. Como foi postado: ‘agredida com um cabo de vassoura’, essa foi a forma que encontrei de me defender dos ataques, até porque ela já estava querendo me agredir desde quando cheguei no ônibus. Porém, eu evitei. Mas, ao sair no ponto de desembarque, começamos a nossa discussão dentro do transporte. A agressão, no entanto, aconteceu na frente da casa do ex-vereador Amigo.”
A jovem reconheceu a agressão, mas afirmou não tolerar inverdades: “Por fim, sou culpada pelo que fiz, mas quero que as mentiras contadas sejam desfeitas e que tudo o que ela falou seja sustentado com provas”, concluiu.
O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e pela Secretaria de Educação do município, e deve ser apurado pela Delegacia Territorial.
A adolescente de 15 anos, sofreu uma agressão na testa e passou por atendimento médico no Hospital e Maternidade Clélia Rebouças.
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Fonte: Mídia Bahia
