Auxiliares do presidente Lula (PT) avaliam várias opções, mas duas têm ganhado mais força que é prorrogar a desoneração por mais dois meses, até o fim de abril, ou elevar os tributos de forma gradual.
Faltando pouco para o fim da desoneração de tributos federais sobre gasolina e etanol a pressão política para continuar esse benefício escalou e ganhou o apoio da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, por outro lado o Ministério da Fazenda resiste em prorrogar a medida para evitar a ampliação do prejuízo fiscal.
A retomada da tributação está prevista para 1º de março, sobre o bolso dos consumidores, antes da desoneração, as alíquotas eram de até R$ 0,69 por litro da gasolina e de R$ 0,24 por litro de etanol.
Auxiliares do presidente Lula (PT) avaliam várias opções, mas duas têm ganhado mais força que é prorrogar a desoneração por mais dois meses, até o fim de abril, ou elevar os tributos de forma gradual.
O chefe do Executivo falou do tema em reunião nesta sexta-feira (24) com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galipolo, também participou do encontro no lugar de Fernando Haddad que está na Índia para reunião do G-20.
A previsão é a de que haja uma nova reunião entre o presidente e ministros na segunda-feira (27) para discutir uma saída para o impasse, horas após o fim da agenda entre Lula e ministros, a presidente do PT marcou posição pela continuidade da desoneração em publicação no Twitter.
“Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”, disse Gleisi.
“Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, acrescentou.
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Fonte: Bahia Notícias