MST invade escritório de uma empresa em Maracás

Os manifestantes dizem que a invasão é por tempo indeterminado.

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Em média 300 famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram, nesta terça-feira (02), o escritório da Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), em Maracás.

O MST afirma que é uma forma de denunciar e pressionar a empresa para cumprir leis ambientais, sociais, e fazer um diálogo com as famílias do movimento, junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e chamar a atenção para a questão da reforma agrária no Brasil.

Em nota, a Ferbasa afirma que tem realizado diálogo com o MST e a reforma agrária é um assunto que envolve diversas pessoas e não pode ser resolvido somente pela empresa.

Os manifestantes dizem que a invasão é por tempo indeterminado e só sairão da área ocupada depois que forem suspensas as reintegrações de posse de 2 acampamentos ameaçados e efetivar uma reunião entre a Ferbasa, Incra e o Governo da Bahia.

Confira nota da Febrasa

”A FERBASA, única produtora integrada de ferrocromo das Américas e reconhecida por sua forte atuação socioambiental, acredita no pleno funcionamento do Estado Democrático de Direito, nos seus valores éticos e no respeito aos compromissos, atuando de forma rígida quanto à observância das leis e regulamentos e em prol do progresso socioeconômico das regiões onde atua.

No tocante às invasões, a Companhia novamente reafirma que tem mantido diálogo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST, com a finalidade de resolver a questão em definitivo. Todavia, vale ressaltar que a Reforma Agrária é um assunto que envolve diversos atores, dentre eles o Poder Público e o próprio Movimento, razão pela qual não pode ser resolvido tempestiva e unilateralmente pela FERBASA.

Adicionalmente, a FERBASA rechaça veementemente a invasão da sua sede administrativa no município de Maracás, pois acredita que as negociações podem ser mantidas de forma pacífica e ordeira. Da mesma forma, manifesta preocupação em relação aos seus colaboradores, que ora estão impedidos de realizar suas atividades laborais”.

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Fonte: Amargosa News

				
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