PM interrompeu ‘guerra de espadas’ em Cruz das Almas nesta quarta-feira (31)

Segundo os moradores, algumas pessoas passaram mal com a fumaça.

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Durante a festa da Alvorada, que marca o início das festas juninas no município, algumas pessoas começaram a ‘guerra de espadas’ na Rua da Estação na noite de quarta-feira (31), prática proibida no município desde 2011.

Segundo os moradores, algumas pessoas passaram mal com a fumaça, os policiais interromperam a prática proibida com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo.

A prefeitura de Cruz das Almas informou que a prática de espada é proibida e que a polícia estava para garantir a segurança do evento e cumprir a lei.

A polícia da 27ª CIPM emitiu uma nota nas redes sociais sobre o perigo da guerra de espadas:

“O final da noite do dia 31 de maio, marca o início da comemoração dos festejos juninos em Cruz das Almas, o evento festivo ocorre na rua conhecida como Estrada de Ferro, local da montagem de um palco onde bandas se apresentam e uma verdadeira multidão comparece para se divertir. Essa parte da festa é conhecida como Esperando o São João. Já nos primeiros segundos do dia 01 de junho, o show musical é interrompido para uma queima de fogos de artifício celebrando a chegada do mês do São João, dando início assim à segunda parte da festa conhecida como Alvorada. Após a queima, o show musical continua.

Contudo, em uma rua perpendicular, contígua à Rua da Estrada de Ferro (onde uma multidão se concentra para se divertir no show musical), centenas de espadeiros tradicionalmente se reúnem para a prática perigosa e criminosa da guerra de espadas de fogo (há mais de uma década que soltar espadas é considerado crime, pois já matou diversas pessoas e mutilou várias outras).

Além disso, com a marginalização da soltura de espadas, o tráfico de drogas passou a ser um dos grandes patrocinadores dessa prática arriscada e criminosa, sendo muito comum a presença de diversos traficantes armados vendendo drogas misturados aos espadeiros. Em 2011, através de uma ação movida pelo Ministério Público da Bahia, o Poder Judiciário proibiu a fabricação e uso de espadas por conta do perigo contra a vida das pessoas, enquadrando-a no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003). Tendo sido considerada criminosa, a repressão à fabricação e ao uso das espadas de fogo é dever da PMBA em cumprimento às leis e decisões judiciais.

Diante desse cenário, visando preservar a vida, a integridade física, psíquica e patrimonial dos cruzalmenses (já que várias pessoas ficam acuadas dentro de suas casas com pavor de serem mortas, feridas ou terem a sua casa ou seu estabelecimento comercial incendiado pelas espadas de fogo).”

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Fonte: Blog do Valente

				
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