A energia solar acontece a partir de uma reação química, através da incidência dos raios UV sobre as placas fotovoltaicas.
O Brasil firma-se como um dos maiores produtores de energia limpa do mundo, sendo a energia solar uma das principais matrizes.
O país ocupa agora a 8ª posição no ranking global em quantidade de GW gerados através do uso dos sistemas fotovoltaicos, além disso, bateu o recorde de maior produção de energia limpa desses 12 anos entre diversas fontes renováveis.
Em primeiro lugar, fica a China, com quase 400 GW de potência instalada, seguida por Estados Unidos, com 112 GW, e Japão, com 78 GW, o Brasil ultrapassou Coreia do Sul e Holanda, saltou 5 posições em apenas um ano, graças a esse desempenho, foi capaz de evitar que mais de 40 milhões de toneladas de dióxido de carbono fossem lançadas na atmosfera terrestre.
A energia solar acontece a partir de uma reação química, através da incidência dos raios UV sobre as placas fotovoltaicas.
Uma troca entre os elétrons presentes nas placas de silício gera uma agitação, sendo este o mecanismo responsável pela geração da energia elétrica, que é enviada para um inversor e transformará a corrente alternada em contínua, adequada para o uso doméstico.
No Brasil, a energia hidrelétrica permanece em primeiro lugar, uma vez que sua capacidade de geração de energia é muito grande perante toda a infraestrutura que possui, representa sozinha mais da metade da geração energética de todo o país, no entanto, a energia solar vem logo em segundo lugar, representando quase 15% de toda a energia gerada no país.
O investimento crescente e a ampliação das usinas solares estão entre as principais causas de toda essa conquista, é o que afirma o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
São 24 GW de potência operacional presentes em 99% dos municípios brasileiros, ela pode ser instalada por qualquer pessoa que disponha de um espaço adequado à instalação das placas fotovoltaicas.
No total, o Brasil já possui mais de 2 milhões de sistemas fotovoltaicos em atividade, que vão desde pequenas instalações até mesmo a usinas solares.
Este tem sido um alento inclusive para quem gasta muito com a conta de luz: sua produção em larga escala permite a distribuição para pequenos usuários, que a obtêm por meio de contrato com a empresa geradora.
Espalhadas Brasil afora, as usinas solares são grandes instalações em terrenos que permitem a implantação de milhares de placas fotovoltaicas.
Sua produção massiva de energia permite que boa parte se torne um excedente, voltando para a distribuidora em forma de crédito, no entanto, empresas utilizam essa produção excedente para vender a usuários domésticos, que acabam pagando muito barato por essa energia.
O modo de geração distribuída pode ser a solução para que mais pessoas se tornem adeptas da energia solar, uma vez que dispensa instalações, é também uma oportunidade para que investidores mobilizem mais recursos nesse tipo de geração: em pouco tempo, já é possível ver o retorno desse investimento, além disso, programas governamentais têm dado incentivos, seja via investimento ou isenções fiscais.
Para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) 70% dessa energia prevista para os próximos anos virá via painéis fotovoltaicos. Desta forma, em pouco tempo, o Brasil poderá vir a se tornar o primeiro país com 100% de sua energia sendo gerada de maneira limpa e sustentável, embora seja um grande desafio.
O pequeno usuário que deseja instalar painéis solares não deve se preocupar em executar grandes obras, a instalação é bastante simples e geralmente feita em cima dos telhados, uma vez que há adaptações no mercado para este fim.
A instalação costuma ser bastante rápida e não exige quebras, basta pesquisar quanto custa um painel solar, ter um pouco de espaço e, desta forma, economizar e fazer bem ao planeta.
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Fonte: Criativa On Line
