Espécie de dinossauro que viveu no Recôncavo foi descoberta por cientistas

De acordo com o estudo da UERJ, também foram identificados os primeiros ossos de dinossauros na América do Sul, o que trouxe dados “valiosos” sobre a fauna pré-histórica no continente.

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Uma nova espécie de dinossauro, o Tietasaura derbyiana, foi descoberta, e, segundo um estudo da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), viveu no Recôncavo da Bahia.

Ele foi batizado em homenagem a ‘Tieta do Agreste’, romance do escritor Jorge Amado, e ao geólogo e naturalista Orville A. Derby, fundador do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil e um dos pais da paleontologia no país.

De acordo com o estudo da UERJ, também foram identificados os primeiros ossos de dinossauros na América do Sul, o que trouxe dados “valiosos” sobre a fauna pré-histórica no continente.

A equipe de paleontólogos é coordenada pelas pesquisadoras Kamila Bandeira e Valéria Gallo, ambas do Ibrag (Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes) da universidade carioca.

Foram analisados fósseis coletados entre 1859 e 1906 na Bacia do Recôncavo, esses materiais já chegaram ser considerados como perdidos, mas estavam no Museu de História Natural de Londres e foram achados posteriormente.

Os resultados do estudo foram divulgados no periódico científico Historical Biology, neste mês de abril.

Novas perspectivas sobre a evolução e diversificação dos dinossauros foram fornecidas, além de enfatizar a importância da preservação de materiais históricos para novas descobertas científicas.

O Tieta é considerada a primeira espécie nacional do grupo dos ornitísquios, uma ordem de dinossauros herbívoros e conhecidos por terem o focinho em forma de bico, além da estrutura da pélvis que lembra algumas aves.

“Os achados descritos nesta pesquisa representam, não apenas uma das faunas de dinossauros, mais diversas deste intervalo de tempo, mas também uma descoberta histórica importante. As ocorrências de dinossauros em depósito Pré-Barremiano, ou seja, de cerca de 130 milhões de anos atrás, são raras, mundialmente falando, e consideradas produto de uma escassez global de depósitos continentais desse período”, disse a paleontóloga Kamila Bandeira.

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Fonte: I75 – Foto: Thales Nascimento

				
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