O país é o maior exportador mundial de farinha e óleo de soja, e um dos principais exportadores de trigo, soja e milho.
“Todo o complexo agroexportador está paralisado”, disse Gustavo Idígoras, presidente da Câmara do Centro da Indústria do Petróleo e Exportadores de Cereais. “A economia argentina não pode arcar com isso.”
Milhares de caminhões estacionaram nas estradas. O país é o maior exportador mundial de farinha e óleo de soja, e um dos principais exportadores de trigo, soja e milho, arrecadando US$ 35 bilhões no ano passado.
A greve acontece em meio à safra 2021/22 da agricultura argentina, sendo impulsionada pelo aumento do preço do combustível depois da invasão russa na Ucrânia. A Federação de Transportadores Argentinos, organizadora da greve, informou que “as entidades agrícolas negam o preço real do diesel que os transportadores estão pagando”. E exigem um aumento nos fretes.
Atualmente, o diesel é comercializado por 191 pesos argentinos (R$ 7,50). “A greve causa prejuízos de cerca de US$ 100 milhões por dia”, disse Idígoras. “Cerca de 200 toneladas não estão sendo descarregadas nos terminais portuários”.
De acordo com o empresário, não existe diesel suficiente para tratores e colheitadeiras (máquina de colher grãos). “Todos os dias entram de 3 mil a 4 mil caminhões nos terminais, agora apenas uma dúzia está entrando”, disse.
Fonte: Revista Oeste