Em ano de eleições, sites de notícias e redes sociais lideram entre os principais meios de informação

Com 1.500 respondentes no Brasil, os dados revelados apontam que 70% dos entrevistados afirmam interagir com conteúdo noticioso mais de uma vez ao dia.

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A Teads, plataforma global de mídia, realizou um estudo com o apoio do Instituto Toluna Corporate, para avaliar como a população da América Latina se relaciona com o consumo de notícias e publicidade. O projeto explora duas vertentes que podem ser determinantes no ano eleitoral brasileiro: intensidade e confiabilidade nos meios. Com 1.500 respondentes no Brasil, os dados revelados apontam que 70% dos entrevistados afirmam interagir com conteúdo noticioso mais de uma vez ao dia.

Os meios tradicionais de comunicação como rádio, tv e jornal impresso eram as principais fontes de informação, mas, com o avanço da tecnologia, perderam espaço para a internet, que passou a ser o canal mais utilizado: 76% dos respondentes informam utilizar os sites de notícias com frequência para se manterem bem-informados, mesmo patamar das redes sociais, seguidos por Youtube e TV aberta, com 72%.

Ainda que o consumo de notícias seja intenso, o brasileiro demonstra dificuldades de confiabilidade: apenas 42% confiam em notícias em geral. Nesse sentido, o ambiente digital revela um grande potencial para mudar essa realidade, visto que 64% dos respondentes confiam nas notícias acessadas em websites. Levando em consideração um cenário em que conquistar a atenção da audiência é um desafio, esse meio também se mostra promissor: 94% dos brasileiros afirmam estar prestando atenção no conteúdo acessado, sendo que, destes, 50% disseram prestar total atenção.

Período eleitoral no Brasil

Em um ano marcado por grandes eventos e mudanças no país, a tendência é que a sociedade se envolva ainda mais com assuntos relacionados à política. O ambiente polarizado entre candidatos e eleitores mostra um envolvimento maior por parte da população, com 88% dos brasileiros afirmando que pretendem buscar informações sobre as eleições presidenciais de 2022, sendo o grupo etário de 55+ o mais ativo, com 95% dos entrevistados respondendo ter interesse na temática.

Levando em consideração o histórico da rede de televisão aberta como um dos primeiros meios de comunicação de massa a transmitir campanhas e debates eleitorais, o estudo aponta para um fato já conhecido, com 28% das respostas citando TV como principal fonte de conteúdo político. Logo na sequência, 14% dos respondentes alegam que utilizarão as redes sociais como principal meio de informação durante as eleições.

Além deles, 13% se informarão principalmente em sites de notícias e 4% em aplicativos de mensagens instantâneas no mesmo período, uma contraposição marcante para um dado preocupante, o qual revela que 75% dos entrevistados enxergam as redes sociais com o maior potencial para disseminação de fake news.

Para Paulo Itabaiana, Managing Director da Teads no Brasil, esse estudo reforça ainda mais o conceito de publicidade responsável. “No período agitado que veremos a seguir, é fundamental que as marcas também se preocupem em que tipo de ambiente estarão inseridas, cuidando para que não se atrelem a contextos de desinformação e notícias falsas, já que um percentual relevante (de acordo com nosso estudo) aponta para consumo sobre eleições em ambientes onde, majoritariamente, são de conteúdos produzidos informalmente e sem qualquer curadoria jornalística”, afirma ele.

Mesmo com o debate político aceso, o consumo de outras editorias mostra-se estável. As temáticas com maior retenção de leitores, além de política, são situações cotidianas, seguido de saúde e bem-estar e em terceiro lugar economia, o que reforça a variedade de contextos e temas que os ambientes editoriais desenvolvem com qualidade e segurança para que sejam, também, pano de fundo para presença das marcas de forma contextualizada.

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Fonte: Tribuna do Recôncavo – Foto: Pixabay

				
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