Segundo Dominique, ela foi questionada sobre que punição escolheria para o ladrão.
Uma situação no mínimo estranha aconteceu com a jornalista argentina Dominique Metzger, no Catar. A repórter denunciou ter sido roubada durante uma participação ao vivo em um canal de TV, na última sexta-feira (18). Ela estava nas ruas de Doha, capital do país que sedia a Copa do Mundo de 2022, quando percebeu o furto.
“Bem, experiência do Catar: minha carteira acabou de ser roubada quando estávamos fazendo a transmissão ao vivo. Estou na delegacia de polícia e me mandaram aqui fazer queixa porque garantem que está tudo sob vigilância e que vão encontrar a carteira que tinha os meus documentos, dinheiro, cartões, que obviamente é o que mais me preocupa”, disse Metzger, nos Stories do Instagram.
A jornalista ainda relatou ter recebido uma pergunta inusitada de uma policial durante o preenchimento do boletim de ocorrência. Segundo Dominique, ela foi questionada sobre que punição escolheria para o ladrão. De início, achou que era brincadeira, mas percebeu que a oficial falava sério logo depois.
“Teve um momento em que me pediam para escrever o meu depoimento, e aí veio a parte mais complexa, porque me perguntaram: “O que quer que a justiça faça com isto? Porque vamos encontrá-lo, há câmeras de alta definição em todos os lugares”. E eu pensei ter entendido mal a tradução, mas não: ficaram me perguntando que pena eu queria para o ladrão, se eu queria que ele fosse condenado a 5 anos de prisão, se eu queria que ele fosse deportado”, afirmou.
Dominique disse, ainda, que não percebeu quando ocorreu o crime. Ela disse que estava dançando com algumas pessoas e que visitantes, como ela, são muito requisitados pelos catari para conversar e tirar fotos.
“Não percebi quando fui assaltada. A certa altura, estávamos dançando com algumas pessoas (e mexendo) no celular e talvez tenha sido lá. A população local nos vê aqui, pessoas diferentes e quer sair com a gente. […] Eu queria tirar minha carteira para comprar uma garrafa de água e então percebi que (a carteira) não estava lá”.
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Fonte: Metro1