MPF pede prisão do prefeito de Jeremoabo por desvios de recursos

O processo encontra-se no Tribunal Regional Federal e o gestor de Jeremoabo pode ser condenado a até 12 anos de prisão e inelegibilidade de cinco anos, além da devolução do dinheiro.

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O prefeito de Jeremoabo, Deri de Paloma (PP), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvios de recursos públicos através da contratação do posto de combustíveis da sua filha, Déborah Carvalho dos Santos, que também é secretária municipal de Saúde.

O MPF pediu a prisão de Deri de Paloma e a devolução aos cofres públicos de R$ 2.648.089,00 (dois milhões, seiscentos quarenta e oito mil e oitenta e nove reais).

Conforme a denúncia feita por vereadores e apurada pela Polícia Federal, já que há recursos do Fundeb, o prefeito condicionou os abastecimentos dos veículos da frota da prefeitura mediante o uso de tickets. Com isso os tanques dos veículos seriam cheios no Posto Paloma, que já foi oficialmente da sua propriedade.

Deri chegou a alegar em depoimento que o estabelecimento não era mais seu, mas não revelou que pertencia a sua filha e a sua irmã, o que foi descoberto pela PF.

O processo encontra-se no Tribunal Regional Federal e o gestor de Jeremoabo pode ser condenado a até 12 anos de prisão e inelegibilidade de cinco anos, além da devolução do dinheiro.

Presidente da Câmara Municipal, o vereador Kaká de Sonso classificou o caso como “lamentável”. Segundo o edil, pela primeira vez na história de Jeremoabo há “um pedido de condenação em prisão e perda do cargo por crime de desvio de recursos públicos”. Kaká disse também que trata-se de “algo esdrúxulo” a “compra de gasolina no posto do próprio prefeito”.

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Fonte: Informe Baiano

				
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