A prefeitura publicou um decreto requisitando a estrutura física e os equipamentos após reuniões em Salvador com a SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia).
A Prefeitura de Ubaíra assumiu nesta quinta-feira (06) a gestão da emergência que funcionava no prédio anexo, a medida foi necessária devido ao colapso financeiro da APMIU (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Ubaíra), gerida pela empresa S3.
Um dia antes a prefeitura publicou um decreto requisitando a estrutura física e os equipamentos após reuniões em Salvador com a SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia).
Nesta manhã, por volta das 7h, a equipe da prefeitura esteve na unidade de saúde para cumprir o decreto.
Como as chaves não foram entregues até as 7h30min, um chaveiro foi acionado para abrir a porta principal, no entanto, um representante da S3 apareceu para abrir as demais portas.
De acordo com a secretária de Saúde, Jamile Barbosa, vários equipamentos não foram encontrados.
O primeiro ato na instituição foi realizar um levantamento dos itens encontrados para tombamento.
“Nos últimos dias, recebemos um ofício informando que eles manteriam a emergência fechada a partir do dia primeiro. A medida de abrir o Pronto-Atendimento (PA) foi emergencial, para garantir assistência mesmo nas condições precárias. Já realizamos até um parto lá, e diversos pacientes foram regulados. O estado tem nos apoiado, pois só tomou ciência do fechamento quando a Secretaria de Saúde e a prefeitura enviaram um ofício. O prefeito tem ajudado para evitar a interrupção do atendimento.” afirmou a secretária de Saúde.
O prefeito Lúcio detalhou os acontecimentos dos últimos 2 anos, segundo ele, a prefeitura pagava quase metade do mês em plantões médicos, mas a APMIU não se reestruturava e continuava fazendo novas demandas.
Lúcio classificou a decisão de fechamento da urgência e emergência como irresponsável, surpreendendo a Secretária de Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana.
Foi instalado um portal de madeirite isolando as dependências do hospital e do anexo, a sala de raio-X não foi entregue e será alvo de disputa entre as duas instituições.
Até a reabertura da emergência, o Centro de Saúde atenderá a demanda.
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Fonte: Mídia Bahia
